quinta-feira, 25 de abril de 2013 @ 15:44
A gente prefere viver sozinho a pertencer a um mundo de mentira. O mundo, na verdade, não é uma mentira, as pessoas são.
Vivemos num mundo ilusório e, com o perdão da palavra, a ignorância é um presente. A indiferença é um dom, tal qualidade que não tenho.
Eu, aflita e só, à beira dos meus quinze verões de vida, sofro. Sofro não só por mim, mas pelas dores do mundo, sofro pela saudade, sofro pelo sofrimento, sofro até por não sentir mais nada, e com essa solidão, só aprendi que é pior ser só mais um numa multidão, só um número.
Passo uma grande parte do meu dia no metrô e, desculpe a paráfrase, parece que não existe amor em sp, onde você vive rodeado de gente e ainda, se sente sozinho.
Não que a solidão incomode como antes, mas ainda sim, é um incômodo. É um vazio, um buraco, e ainda não sei tapá-lo
Trilha sonora de hoje: Dois barcos ("Sobre estar só, eu sei")